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EDITORIAIS

 

UM BRINDE A UM FELIZ 2010!

 

Sem dúvida 2009 começou conturbado, cheio de altos e baixos por conta dos efeitos da crise financeira. Foi um ano que exigiu mudanças no sistema financeiro mundial, remodelando a relação capital x trabalho.  O movimento sindical brasileiro soube encontrar as oportunidades geradas pela crise, ousando nas propostas para a solução dos problemas dos trabalhadores.

 

Terminado o ano, percebemos que o mercado brasileiro foi fortemente sustentado pelo consumo interno, composto por uma classe média que cresce num ritmo acelerado. Estudos recentes apontam que, nos últimos anos, cerca de 21 milhões de pessoas passaram a integrar as classes C e D, com potencial de consumo surpreendente. Assim, pouco mais de um ano depois do auge da crise, vislumbramos um período de forte crescimento econômico e uma evolução no quadro social brasileiro. Com a demanda interna fortalecida, haverá oportunidade de expansão dos negócios e de investimentos, que gerarão ainda mais postos de trabalho.

 

Para nosso Sindicato, este foi um ano cheio de expectativas e atividades, marcado por uma data muito significativa para nós, o aniversário de 18 anos da entidade, além  de campanhas muito importantes como a luta pela jornada de 40 horas semanais, a erradicação da violência contra as mulheres, a batalha contra a AIDS. Participamos da marcha de trabalhadores,  congressos, seminários, realizamos muita negociação coletiva e enfrentamos situações como a greve dos bancários que afetou sobremaneira os trabalhadores em lotéricas.

 

Nunca é fácil, mas, atravessamos este ano com a certeza de ter realizado o nosso melhor trabalho, e as expectativas para o próximo ano são as melhores, pois o o país deve abrir cerca de 2 milhões de novos empregos em 2010. Tudo leva a crer que o novo ano representa o início de um novo ciclo de progresso, para esta década, para um novo Brasil, que busca o caminho para a conquista dos ideais de equilíbrio e justiça que toda sociedade deseja.

 

Desejamos que todos os trabalhadores sejam iluminados pela luz da esperança, justiça e democracia plena. UM BRINDE A UM FELIZ 2010.

 

A Diretoria

 


 

REENCONTRO...

 

A melhor mensagem de final de ano é aquela que sai de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. É hora portanto de renovar nossas esperanças e nossos desejos, que para o próximo ano não trazem nenhuma novidade. Queremos coisas já existentes, mas que ficaram perdidas com o tempo.

 

Queremos...

 

"Que os homens reencontrem a fé, para que não se desesperem ante as adversidades.

Que reencontrem a esperança, para que olhem sempre para frente, com a cabeça erguida.

Que reencontrem a capacidade de emocionar-se, pois só corações quebrantados são capazes de pensar nos outros.

Que reencontrem a inocência, na medida certa, para que a bondade possa instalar-se antes da maldade na vida das pessoas.

Que reencontrem o olhar puro das crianças para que cresçam e amadureçam no tempo certo.

Que reencontrem a humildade, para que as pessoas possam reconhecer que somos todos iguais, só de cores diferente, mas que isso não muda em nada a matéria da qual fomos formados.

Que reencontrem todos os risos possíveis, aqueles que nos fazem esquecer a dor e as decepções.

Que reencontrem a fraternidade, para que possamos nos sentir todos como uma imensa família na terra.

Que reencontrem a bondade, a ternura, a doçura... a capacidade de perdoar e, sobretudo, esquecer quando lhes fizeram mal; porque as amarguras que guardamos no coração nos impedem de viver plenamente.

Que reencontrem a sabedoria, para que possam saber escolher seus caminhos.

E, queremos que tudo isso, seja reencontrado em sementinhas, que tenham tempo de crescer e criar raízes firmes para que, depois, plantas crescidas, possam dar novas sementes para que sejam plantadas.

Está pensando que nos esquecemos de querer reencontrar o Amor? Não... temos certeza de que reencontrando tudo isso acima, o Amor já terá sido reencontrado em primeiro lugar.”

 

Desejamos a todos QUE O ANO NOVO, SEJA REPLETO DE BOAS SEMENTES!

 

A Diretoria


 

16 DIAS DE ATIVISMO

 

Desde 1991, de 25 de novembro a 10 de dezembro, ativistas de todas as regiões do mundo têm participado da Campanha dos 16 dias de Ativismo contra a Violência de Gênero. A mensagem fundamental da campanha é a chamada de unificação para o movimento de mulheres e o reconhecimento de que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos, que  atinge aos povos de cada país, cada raça, classe, cultura e religião.

 

A Campanha 16 Dias de Ativismo tem um papel relevante na promoção do debate e propõe dar visibilidade às várias formas de violência contra as mulheres, estimulando o reconhecimento de condutas corriqueiras como formas de violência e a adoção de comportamentos críticos, de resistência e de alteração dessas condutas. Ao sensibilizar diversos setores da sociedade, incluindo os legisladores das esferas públicas, a Campanha contribui para a implementação efetiva do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e o do Plano Nacional de Política para as Mulheres.

 

A campanha dos 16 dias também dá oportunidade aos ativistas para trabalhar juntos em solidariedade, utilizando esse período no qual há um aumento da atenção ao tema a nível internacional para procurar apoio aos seus esforços.

 

O tema da campanha deste ano é:

 

COMPROMETA-SE ▪ ATUE ▪ RECLAME: PODEMOS ACABAR COM A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES !


COMPROMETA-SE: TODOS E TODAS SOMOS RESPONSÁVEIS!

 

Quatro datas significativas estão inseridas nestes 16 dias: a Campanha começa no dia 25 de novembro (Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres) e se encerra em 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). A Campanha brasileira inclui o dia 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra).

 

A Diretoria


 

plena cidadania para os negros

 

Dia 20 de novembro comemoramos o Dia da Consciência Negra, data da morte de Zumbi dos Palmares, protagonista da verdadeira luta contra a escravidão em nosso país. Ele organizou uma forma de luta coletiva, uma vez que os quilombos representam uma reação em massa contra a escravidão, dando um verdadeiro sentido a liberdade, pois, liberdade é resultado da luta política daqueles que a buscam e não algo a ser recebido através da benevolência do opressor (Lei Áurea).

 

Ainda hoje, infelizmente, os estudos realizados no país mostram que  à medida em que a população negra aumenta, maior é a sua segregação em relação aos brancos. As estatísticas também revelam que as mulheres e os negros são a maioria dos desempregados, além de entrarem mais cedo e saírem mais tarde do mercado de trabalho. O racismo está latente na sociedade, embora contido pelas leis.

 

Vivemos em uma democracia, mas ela anda não se consolidou, uma vez que nem todos os cidadãos tem acesso à plena cidadania. Como estamos vivendo neste momento, um período cheio de possibilidades para concretizar transformações fundamentais abortadas em vários períodos da história, não podemos deixar “passar este bonde” e devemos nos unir para realizar as transformações necessárias para implementar uma política cultural inclusiva, que começa a se materializar na valorização da diversidade e desestruturação da hierarquia herdada da escravidão.

 

O movimento negro brasileiro tem apresentado proposta a governos, autoridades públicas e sociedade civil, acreditando que somente com ações concretas superaremos os impasses sociais e econômicos que submete a grande maioria da população negra aos espaços subalternos. As principais bandeiras de luta do movimento que estão incorporadas na luta anti-racista atualmente são: ações efetivas contra a violência do Estado e do tráfico que vitimiza a juventude negra. Entretanto esta luta só frutificará de fato quando toda a sociedade compreender que é seu dever batalhar por ela e não apenas uma demanda dos negros.

 

A Diretoria

 


 

SEAAC - 18 ANOS E CHEIO DE ENERGIA!

 

No dia 19 de novembro nosso Sindicato estará completando 18 anos de idade! Poderíamos dizer que se trata da “maioridade”. Afinal, como qualquer ser humano, uma organização nasce pequenina (mas cheia de vontade de viver) e vai aprendendo e crescendo ao longo da sua existência.

 

Somadas nossas experiências temos algum tempo de luta, mobilizações nas ruas e locais de trabalho, atos em defesa dos trabalhadores e em solidariedade à sociedade, muita negociação e algumas desavenças que nos ensinam e fortalecem.

 

Nossa curta história prossegue sendo escrita dia-a-dia... alguns cheios de esperanças, outros com desilusões e aborrecimentos, outros sacudindo a poeira, e os melhores... cheinhos de persistência, emoções e alegria.

 

Mas, em cada um desse dias, estamos fortalecendo nossa união com o trabalhador, a razão principal da nossa existência. Temos nos empenhado com perseverança exemplar em qualificar nosso trabalho, para cumprir nosso dever de buscar e fazer cumprir os direitos dos trabalhadores, atuando nas áreas da educação, saúde, justiça social, negociação, informação.

 

Queremos ser reconhecidos como Sindicato Cidadão e para isso já adotamos práticas cotidianas baseadas no respeito, atenção, participação e cooperação, para manter os direitos e conquistar novos benefícios para nossos representados! Este é o ideal que  buscamos.

 

Assim, temos muito orgulho em dividir com todos os trabalhadores das 15 categorias que representamos, nossa alegria pela comemoração destes 18 anos, nos quais trabalhamos para fortalecer a pequena entidade fundada em 19 de novembro de 1991.

 

Nosso Sindicato é muito jovem e o caminho à frente é longo e desnivelado, mas nosso espírito é empreendedor, forte e cheio de sonhos que ainda vamos realizar. Afinal, o que ontem foi sonho hoje é realidade e o que hoje é utopia amanhã estará realizado!

 

Comemorar o aniversário do SEAAC é uma forma de balanço, uma coluna aponta o trabalho feito e  outra coluna aponta aquilo que temos de fazer. O balanço está equilibrado. Muito já foi realizado e temos orgulho da entidade que estamos construindo, com a organização e conscientização dos trabalhadores, mas queremos ainda dizer que, desde que fundamos o SEAAC, temos buscado administrar com responsabilidade, seriedade e transparência, único modo de nos unirmos ao trabalhador e conquistar sua confiança. O desafio que aceitamos há 18 anos, continua e não tem hora para terminar.

 

A Diretoria


 

NEGOCIAR É UMA ARTE!

 

Negociar é uma arte... e uma arte difícil que exige o conhecimento da nova dinâmica de mercado e de economia, que requer uma consciência de flexibilidade maior, que possa trazer eficácia para as negociações. Já passou o tempo em que as negociações eram regidas pela Lei de Gérson: “obter vantagem implica, necessariamente em "passar a perna" nos outros, negociador bonzinho já era!”.

 

Hoje, estamos em outra. O que vale agora é o ganha/ganha, ou seja, chegar a um acordo em que os interesses relevantes de ambas partes sejam atendidos. O  ganha/ganha é a forma mais difícil de negociar. Sem uma grande dose de competência fica praticamente impossível se chegar a um acordo que atenda aos interesses legítimos das duas partes.

 

Para ser um bom negociador é preciso fazer direitinho a "lição de casa", conhecer a parte com a qual estamos negociando, saber o que é importante para a outra parte, respeitá-la, manter uma atitude positiva e um relacionamento construtivo, apesar das divergências. Isto é regra geral para aos dois lados

 

Se fosse fácil, qualquer um faria, mas é o que se espera daqueles que se sentam em uma mesa de negociação para tratar de assuntos que vão influenciar a vida cotidiana de milhares de trabalhadores.

 

A Diretoria

 


 

O TEMPO DE TRABALHO DA MULHER

 

Diante da votação da proposta, que visa  diminuir a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, é necessário discutir qual será o impacto que esta política trará para vida das mulheres e pensar com o recorte de gênero essas questões, ampliando o horizonte destes direitos.

 

Tradicionalmente cabe a mulher o papel social de cuidadora na vida familiar, discutir e defender a redução da jornada nos leva a uma questão antiga: a mulher possui duas ou mais jornadas de trabalho. E como coloca a Convenção 156 da OIT, é necessário co-responsabilizar homens e mulheres para o trabalho de cuidador e provedor da família, através da descontrução cultural de padrões que geram desigualdades.

 

A noção de mulher "cuidadora" e "provedora" e do homem "provedor" desequilibra, a vida, tanto de um como de outro na relação entre trabalho e família, promovendo uma série de conseqüências para o trabalho e para o capital.

 

A mudança deste paradigma requer políticas públicas que se concentrem na igualdade de diretos e na divisão mais equânime do trabalho reprodutivo e produtivo. A intenção é (re)significar os papéis sociais de gênero produzindo mais igualdade, para superar a idéia da mulher como força de trabalho secundária decorrente do fato de ser vista como "cuidadora" impedindo-a, mais por força do imaginário cultural, a desenvolver-se por completo na vida pública.

 

Exemplo disto é a própria desigualdade de salários, a visão de que o trabalho feminino é menos produtivo. Além do acúmulo de jornadas, que traz esgotamento e adoecimento aos corpos femininos. Pensar em políticas públicas para alterar essa realidade na tentativa de conciliar e co-responsabilizar ambos, homens e mulheres, é reduzir a jornada feminina. Vale notar que as mulheres estão adoecendo pelo estresse desencadeado pela competitividade no mercado de trabalho.

 

Para isso seria necessário um novo modelo de produção, de políticas públicas e de família. Trabalho e família são questões centrais na agenda do trabalho decente. A igualdade de gênero no mercado de trabalho jamais será equilibrada se não houver repactuação dos papéis sociais e das relações de trabalho. O tema não diz respeito somente às mulheres e sim aos homens e mulheres.

 

Na maioria das famílias chefiadas por mulheres, as mulheres cuidam sozinhas de seus filhos e não têm com quem dividir os cuidados. Nas famílias chefiadas por homens, eles têm com quem dividir e delegar os cuidado.

 

A igualdade de gênero no mercado de trabalho não se equilibrará se não houver repactuação dos papéis sociais nas relações de trabalho. O tema não diz respeito somente às mulheres e sim a homens e mulheres.

 

Então, desta que forma podemos pensar a diminuição da jornada de trabalho para as mulheres. Ao reequilibrar, compartilhar as tarefas encontramos uma saída, daí, a necessidade em repensar os papéis de gênero, promovendo através do estado, uma rearticulação com políticas públicas que permitam isso. Sem esquecer, e abrindo um parêntese, o quão impactante que essas estratégias serão nos lares e nas empresas.

 

Assim poderemos acreditar que diminuir a jornada de trabalho assalariado trará a mulher os mesmos benefícios que aos homens, ou seja, tempo para renovar-se de forma qualitativa para o trabalho e melhorar a qualidade de vida tendo mais tempo para: cuidados com os filhos; descanso; aperfeiçoamento profissional; lazer e cultura; saúde e etc.

 

Helena Ribeiro da Silva

Presidenta do SEAAC de Americana e Região

Diretora de Assuntos da Mulher, Criança e Adolescente da FEAAC


 

DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA

Serys Slhessarenko

 

Vinte e seis de agosto foi o Dia Internacional da Igualdade Feminina. Muitos de nós sequer sabemos que essa data existe. Na verdade, era melhor que ela nem existisse, uma vez que a igualdade entre homens e mulheres já deveria estar estabelecida entre nós. No entanto, não está. A prova cabal disso são os constantes casos de desigualdade de gênero que nos cercam todos os dias. A todo o momento.

Infelizmente, a violência sofrida pela mulher vai além da violência física. Ainda ganhamos menos que os homens, ainda ocupamos menos cargos de chefia que eles, ainda somos discriminadas, não só no mercado de trabalho, mas pela sociedade de uma maneira geral.

Foi para combater isso, que nasceu o Dia Internacional da Igualdade Feminina, comemorado nesse dia 26 de agosto: para marcar o advento da mulher cívica. Essa data existe para nos lembrar que, mesmo com tanta desigualdade, conseguimos avançar em muitos aspectos e para nos mostrar que essa luta vale a pena!

Essa data existe também para não nos deixar esquecer alguns momentos importantes para as mulheres, (...) É importante rememorarmos essas datas, para vermos que as conquistas da mulher na sociedade brasileira também são muito recentes. (...).


Há ainda muito o que conquistar, mas não podemos esquecer o quanto conseguimos avançar. Hoje, quase 30% das mulheres do país são chefes de família sozinhas, não recebem nenhum auxílio de companheiros ou ex-companheiros. Prova irrefutável de nossa capacidade.

 

Datas como o Dia Internacional da Igualdade Feminina são fundamentais para que a sociedade não se esqueça que há ainda uma caminhada importante a ser trilhada. Um caminho que precisa ser percorrido por homens e mulheres. Juntos. Para banirmos as questões da discriminação e da violência com a participação de todos, e em especial, dos homens. Em minhas andanças, tenho sempre lembrando que nós, mulheres, somos 52% da sociedade e os demais 48% quem são? São nossos filhos! São todos filhos de mulheres. Então, não faz sentido que exista discriminação contra a mulher.

Para aqueles que acreditam que esse é um “dia sem propósito”, ou mais uma oportunidade para se incentivar discursos “feministas”, segue um alerta: alcançar a igualdade é uma luta, um exercício, que se começa em casa e precisa ser colocado em prática diariamente. Só poderemos “excluir” o Dia da Igualdade Feminina do calendário, quando ela for, de fato, alcançada; aí sim, ele, verdadeiramente, não fará mais sentido.

 


 

AFRONTA À SOCIEDADE!

 

Próxima de completar 21 anos, a Constituição Federal de 1988 pode sofrer a maior modificação de sua história, uma verdadeira afronta aos trabalhadores e cidadãos, graças ao deputado Regis de Oliveira (PSC/SP), que pretende enxugar o texto constitucional, fazendo desaparecer com uma única tacada todos os direitos e garantias sociais previstos na magna carta. O Projeto de Emenda Constitucional – PEC 341/09 esta na pauta de votação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania - CCJC

 

Seriam excluídos, por exemplo, todas as regras sobre os direitos sociais dos trabalhadores, as regras previdenciárias dos servidores e trabalhadores celetistas, as garantias de atuação do sindicato como substituto processual e representativo de categoria profissional, suas fontes de financiamento, assim como a proteção ao meio ambiente, à saúde, educação e suas fontes de financiamento, que passariam a depender apenas de lei ordinária.

 

O preocupante é que a proposta já recebeu parecer favorável do relator na CCJC da Câmara dos Deputados, Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), que em seu parecer pela aprovação da proposta sustenta que a atual Constituição nasceu, em 1988, em meio a um trauma causado pelo desrespeito às garantias individuais por parte do governo militar, recém terminado, sendo esse o motivo da inclusão de garantias que devem serem tratadas pela legislação.

 

Esta PEC não passa de uma absurdo. Hoje, não é possível uma constituição democrática não tratar de matérias como: meio ambiente, seguridade social, família, orçamento, tecnologia, direitos nas relações de trabalho, entre outros. Se ela tem de tratar desses assuntos, tem de ser uma constituição longa e propor cortes para enxugar o texto é totalmente descabido, uma irresponsabilidade, uma afronta à sociedade que poderia causar uma prejuízo inimaginável para os cidadãos. Para os trabalhadores seria como voltar ao início do século 20 quando os direitos sociais e trabalhistas praticamente inexistiam, ficando perdidas todas as lutas travadas até hoje.

 

Mais uma vez o movimento sindical precisará mobilizar os trabalhadores e unir suas forças ao movimento social para denunciar esse golpe contra a sociedade.

 

A Diretoria


 

Qualidade e arte das mulheres! 

 

O SEAAC já nasceu feminino (11 diretoras e um diretor) e, portanto, engajado nas questões de gênero. A área dos esportes é cheia de discussões de gênero e o Torneio de Futsal da Feaac foi a deixa para refletirmos sobre este assunto. 

 

Situações de preconceito, estereotipia, discriminação e desigualdade são evidentes na prática feminina do futebol/futsal.  Apesar disso, a mulher tem superado todos esses obstáculos, e hoje, vemos a evolução da participação feminina em jogos e competições em todo o mundo.

 

Como torcedora, a mulher gosta e é capaz de compreender o futebol/futsal em seus múltiplos aspectos, construindo um perfil torcedor feminino cada vez mais comum, que se manifesta por diferentes meios que vão desde as arquibancadas até os espaços virtuais da Internet. Em grupo ou isoladas, o fato é que as torcedoras de futebol/futsal vêm ganhando visibilidade, formando um público apreciador e consumidor de futebol que traz para esse esporte diferentes demandas e significados.

 

Se hoje o esporte é considerado um fenômeno social capaz de diminuir desigualdades, a participação das mulheres tem sido fundamental nesta equação, pois elas demonstram enorme força para lutar contra todas as objeções que lhes aparecem, seja disputando, seja torcendo, seja aplicando os conceitos do esporte na sociedade, aliada à determinação que possuem para atingir seus ideais. Elas tem inatas a qualidade e a arte que aplicam no esporte e na vida.

 

A Diretoria


 

NEGOCIAÇÃO SEM INTIMIDAÇÃO!

Estamos na metade do ano e as negociações coletivas de trabalho estão a pleno vapor. Nosso Sindicato representa 14 categorias profissionais que tem suas datas bases nos meses de março, maio, julho e agosto. São diversas negociações acontecendo simultaneamente, durante boa parte do ano.

Para as categorias principais (Administradoras de Consórcios, Arrendamento Mercantil - Leasing, Arquitetura e Engenharia Consultiva, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas, Comissários de Despachos, Comissários e Consignatários, Escritórios de Contabilidade e Contadores Autônomos, Corretores de Imóveis,  Sociedades de Fomento Mercantil ( Factoring), Locadoras de Equipamentos e Máquinas de Terraplenagem, Locadoras de Fitas, Locadoras de Veículos, Representantes Comerciais e Sociedades de Advogados) as negociações são conduzidas pela nossa Federação, através de um grupo de negociação, formado pelos presidentes dos Sindicatos filiados.

Mas além de participar das negociações por categoria ainda temos que negociar separadamente com cada empresa que tem seu acordo diferenciado, como é o caso da Abrange, CTC, ECOTEC, Equilíbrio, Imaflora, IPEF, Logística Sumaré, Rubi. Haja tempo para tanta negociação, no meio dos assuntos diários que requerem nossa atenção.

Mas aí, neste quesito, as mulheres tem uma vantagem sobre o lado masculino: são mais pacientes para encarar esta jornada, são mais persistentes para alcançar um objetivo, são mais sociáveis, tem uma boa intuição para entender o oponente, um grande estoque de bom humor, criatividade e aquele jeitinho especial para contornar "saias justas".

Neste ano, naturalmente, a crise econômica servirá de desculpa para todas as negativas do setor patronal, mas apoiados em dados estatísticos sabemos que é possível avançar nas negociações coletivas e estabelecer percentuais de reajuste salarial acima da inflação. Assim, estamos preparados para utilizar nossa habilidade negocial, não perdendo de vista alguns pontos importantes na hora de tratar  das novas convenções, como o bom desempenho da economia no ano passado, além de uma análise dos dados referentes ao setor que está sendo negociado. Portanto, a receita para as negociações 2009 é uma só: estar preparado e negociar, negociar, negociar, sem se deixar intimidar!

A Diretoria


 

Previdência mal administrada humilha aposentados

 

Cada vez mais, os brasileiros idosos aposentados deixam de aproveitar sua condição para “usufruir da vida”. No país, 71% deles são chefes de família - segundo a pesquisa Idosos no Brasil 2007, da Fundação Perseu Abramo. É deles a responsabilidade de prover o sustento da casa. Quem não precisa se virar em outras atividades para garantir renda maior para a família, não consegue se livrar de ter de dividir seu benefício entre o sustento da casa e os gastos com remédios.


A pesquisa revela também que 88% dos idosos contribuem com alguma parte de seus benefícios para a renda familiar. Ou seja, mesmo nas famílias em que a renda do aposentado não é a única da casa, seus proventos são decisivos para a manutenção do lar. A contribuição na renda familiar é quase total entre os homens aposentados: 95%. Já entre as mulheres, o porcentual de contribuição aumenta conforme a idade avança. Assim, 78% das aposentadas entre 60 e 69 anos ajudam na composição da renda familiar, na faixa etária acima de 80 anos esse porcentual sobe para 92%.

 

Apesar disso, os aposentados são prejudicados de várias formas pelo sistema que rege a previdência em nosso país, começando pelo famigerado fator previdenciário que corta no ato da aposentadoria cerca de 40% do benefício; com aumentos diferenciados do mínimo que diminuem consideravelmente seu poder aquisitivo, além de ter de suportar aumentos nos medicamentos e planos de saúde que vão muito além daquilo que poderiam suportar no momento em que mais precisam, tudo isso criando uma situação humilhante para aqueles que contribuíram com uma vida de serviços prestados e impostos pagos.

 

O crescimento da economia nos últimos anos, que veio acompanhado do forte aumento do emprego formal e da massa de salários, mostra que o regime geral de previdência social é sustentável em condições mais dignas para os brasileiros. O que falta é competência e honestidade por parte dos seus administradores.

 

A Diretoria

 
 

Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!