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OLHO NO OLHO!

 

 

 

MISOGINIA

 

A procuradora-geral do município de Registro, no interior de São Paulo, foi brutalmente agredida e xingada por um colega dentro da própria prefeitura, onde trabalham, ficando com o rosto ensanguentado. A ação foi filmada por outra funcionária e mostra que o também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, desferiu socos e chutou a colega.

 

O caso aconteceu na tarde de 20/jun. A agressão teria sido motivada pela abertura de um processo administrativo contra o procurador por conta de sua postura no ambiente de trabalho. Um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) do município.

 

Interessante, neste caso é que ele vai na delegacia, confessa que fez tudo isso e segue livre, leve e solto em busca de um advogado. Fica tranquilo. Culpada fica parecendo a procuradora, espancada. Uma cena típica da nossa sociedade machista, que nos faz ter certeza de que alguma coisa está errada. Esta situação causa medo em qualquer mulher que se pergunta: será que isso pode acontecer comigo?" "Será que agora, além de tudo, posso ser agredida no meu ambiente de trabalho?"

 

Ora, vivemos um momento de brutalidade explícita e estimulada pelo governo federal, não apenas contra as mulheres, mas contra os seres humanos em geral. Os direitos das mulheres e os direitos dos cidadãos estão sendo atacados em várias frentes e a misoginia (ódio pelas mulheres) liberada; os homens sentem-se autorizados a xingar, cuspir e agredir.

 

O fato é que as mulheres não irão parar de sofrer violência de gênero até que, não somente políticas públicas possam ser trabalhadas corretamente, mas também que todo modelo estrutural de educação da sociedade brasileira seja derrubado. Nessa sociedade que mata milhares de mulheres por ano, todas as pessoas, individualmente, tem responsabilidade no que diz respeito a esse problema; pais e mães tem o dever de educar as crianças desde o berço, ensinando a igualdade entre homens e mulheres (igualdade de gênero), exigindo um comportamento de igualdade dentro de todas as instituições públicas e privadas.

 

E este não é um paradigma que possa ser mudado em um geração! Há muito trabalho para ser feito.

 

A Diretoria


 

BRASIL IDOSO!


O Brasil é um pais que está envelhecendo e isto está fazendo com que a sociedade repense aspectos como: aposentadoria e o que fazer após a mesma. As pessoas tendo uma maior expectativa de vida, começam a questionar-se sobre a necessidade de se manterem em atividade para que possam manter sua vida financeira e capacidade mental e física saudáveis, uma vez que a inação e o sentimento de inutilidade muitas vezes concorrem para o isolamento do idoso e conseqüente piora na sua qualidade de vida.

 

Este rápido envelhecimento da população brasileira, evoca com urgência uma reformulação nas formas de planejar e implementar as políticas de assistência aos idosos, cuja inclusão no mercado de trabalho é, com certeza, uma exigência do mundo atual.

 

A inclusão do idoso no mercado de trabalho depende, entre outros fatores, de uma mudança na mentalidade que ainda prevalece na sociedade, sendo comum haver restrições à contratação de pessoas acima dos 60 anos, quando não dos 50. Para mudar é preciso uma reavaliação do próprio mercado, que a cada dia contará com um contingente maior da chamada terceira idade em condições plenas de executar a maioria das tarefas exigidas pelo trabalho humano moderno, com a vantagem da  experiência e compreensão madura do contexto social.


Instituições e entidades públicas e da sociedade têm se engajado nessa luta de mudança, procurando promover uma política de maior diversidade na contratação de pessoas, incluindo aí além dos idosos, outras minorias. O papel dessas organizações é muito importante para realizarmos essa transição. A nossa sociedade como um todo tem que se preparar para envelhecer com dignidade e receber a grande leva de idosos que se forma, dando-lhes oportunidade de ação nos vários níveis sociais. Só assim construiremos uma sociedade mais integra.

 

Estamos em época de eleições, conheça o que o programa de governo de seus candidatos diz sobre este assunto!

 

A Diretoria


 

FIQUE ESPERTO!

 

Apontada por especialistas como o tema mais importante na decisão pelo voto nas eleições presidenciais deste ano, a inflação vem preocupando os brasileiros, dos quais 77% têm a percepção de que os preços aumentaram muito.

 

A constatação se dá principalmente na hora de pagar as contas. Por mais que o mercado de trabalho esteja melhorando, as pessoas estão ganhando menos, e, na hora de pagar sentem o peso da inflação.

Entretanto, segundo o presidente Bolsonaro, o custo de vida no Brasil, apesar da alta da inflação, foi um dos que menos subiu e culpa os governadores por medidas de restrição em meio à pandemia da covid-19, que prejudicaram a economia, enquanto o povo ficava sem fazer nada.

 

O fato é que apesar da vida praticamente ter voltado ao normal, tensões geopolíticas internacionais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, fatores como problemas climáticos e as incertezas políticas deste ano, estão puxando os índices de preços para cima. Produtos industrializados estão mais caros, com filas de duas a três semanas em vários portos para descarregar mercadorias e os fretes quadruplicaram ou quintuplicaram, dependendo do produto.

 

Para piorar a situação do trabalhador, em 2022, apenas 24% das categorias conseguiram reajuste acima da inflação; os aumentos recebidos por categorias não resultam em ganhos reais, o que gera achatamento do poder de compra. Segundo o Dieese, apenas 15% das negociações em 2021 cobriram as perdas.

 

Bem, resta apenas ao trabalhador-eleitor analisar com frieza os verdadeiros culpados dessa situação provocada pela gestão inconsequente do governo federal, em todas as áreas nas quais legisla. As conclusões parecem óbvias para quem tem um mínimo de inteligência e consciência.

 

Eleição não é chateação, não é falta do que fazer, é o destino de um povo e uma nação nas mãos de cada eleitor.

 

Fique esperto!

 

A Diretoria


 

DEMOCRACIA OU AUTORITARISMO 

 

Em abril, o Comitê de Direitos Humanos da ONU enviou ao Brasil documento cobrando explicações do governo federal por ameaças à democracia e aos direitos humanos nos últimos 3 anos. De acordo com informações do jornalista do UOL, Jamil Chade, que teve acesso à carta, o documento lista os ataques de Jair Bolsonaro ao poder judiciário, o desmonte das ações de combate à corrupção, o corte de recursos para programas de apoio à mulher, a propagação de discursos de ódio, além de investidas contra indígenas, população negra, imprensa, violência policial, entre outras suspeitas de violações. 

 

Ora, fiel ao seu estilo de governar através do ódio, da desconfiança e da provocação sistemática de conflitos, Jair Bolsonaro, nas últimas semanas tem intensificado seus ataques ao sistema eleitoral brasileiro, proferindo ataques levianos, sem apresentar qualquer prova, envolvendo inclusive as Forças Armadas, que tem se curvado aos seus desmandos, embora tenham sido “avisados” por *William Burns, diretor da CIA nomeado por Joe Biden, em reunião a portas fechadas em julho do ano passado, quando veio ao Brasil em uma viagem não anunciada nem registrada, deixando claro na ocasião que as eleições não são um tópico com o qual devessem brincar.

 

Esse ataque visa, desafiar os países adeptos da democracia e preparar o terreno, mantendo sua base de seguidores aquecida, para que possa permanecer no poder mesmo derrotado nas eleições.  Para tanto, ataca as urnas eletrônicas, já sugeriu o voto impresso e agora pede uma contagem paralela de votos pelas Forças Armadas. Tudo para criar um clima de suspeição do pleito em caso de um resultado que não seja a sua vitória.

É evidente para qualquer mente esclarecida, que nas próximas eleições não basta derrotar Bolsonaro, é preciso derrotar o bolsonarismo, acabando com a ideia de que políticas de direitos humanos, de proteção ao meio ambiente, de educação de qualidade e de transparência são políticas de esquerda, uma vez que são apenas políticas que podem melhorar a qualidade de vida da sociedade.

 

Cabe ao brasileiro eleger pessoas capazes de acabar com os quatro anos de devastação que nosso país vem sofrendo com o desmonte das políticas de proteção, diminuir a fome, o desemprego, o aumento do preço dos alimentos, impedir cortes e mais cortes nos serviços públicos, escândalos de corrupção, queimadas no pantanal e amazônia, aumento do genocídio do povo negro e indígena e sentir verdadeiro pesar pelos 650 mil mortos por Covid.

 

Para tanto o trabalhador precisa estar informado, verificar as notícias, não se deixar enganar por fake news, analisar o candidato antes de escolher e votar com sua inteligência e consciência. É viver democraticamente com dignidade ou ser subjugado e aviltado pelo autoritarismo.

 

A Diretoria

*Fonte: https://www.conjur.com.br/2022-mai-05/diretor-cia-alertou-governo-bolsonaro-ataques-eleicoes


 

MAS AFINAL QUEM CONSPIRA?

 

É grande a tensão entre os poderes, especialmente entre o Executivo, por meio do presidente Bolsonaro, e o Judiciário, por meio do Supremo Tribunal Federal (STF). Já o Legislativo, por meio do Congresso Nacional, deixou o protagonismo na crise e apagou-se. Bolsonaro ameaçou a Suprema Justiça e disse que “decisões absurdas não se cumprem”, agravando a crise institucional, colocando em prática a conhecidíssima máxima: “Aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da lei”.

 

Atitude típica do chefe da truculenta organização que governa o Brasil, abrindo uma nova crise com o Supremo Tribunal Federal (STF) concedendo  "graça constitucional" ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado, a mais de oito anos de prisão e à cassação de mandato pela Corte. Como de hábito, Bolsonaro acha que o STF se excedeu, que teria cometido “abusos” e extrapolado suas funções. E recorre sempre à ideia fixa de conspiração de que querem tirá-lo da cadeira, segundo ele, “para voltar a roubar”.

 

O fato é que as leis e decisões judiciais devem ser cumpridas por todos e nos últimos tempos, o governo tem sofrido uma série de derrotas no Supremo, a maioria delas por decisões individuais dos ministros Celso de Mello e Alexandre de Moraes.

 

Assim, Bolsonaro é uma fera acuada. Quando está no ataque, não se preocupa em desqualificar as pessoas, instituições como o Congresso Nacional, o STF e a imprensa. Quando está acuado, se faz de vítima de excessos e abusos, classificando-os de abuso de autoridades.

 

A possibilidade de Bolsonaro radicalizar ainda mais e colocar em prática o seu discurso anti-democrático, seguido a risca pela organização familiar/amigos que montou para dirigir o país é bem preocupante.

Afinal, a reedição do AI-5, instrumento perverso da ditadura contra a democracia, está sempre presente nas falas de seu filho  - e correligionários -  aquele mesmo que disse que, com um cabo e um soldado, fecharia o STF, discurso aprovado por toda sua “tropa de choque”, que procura por todos os meios transformar essas bravatas em um golpe de estado.

 

A questão é saber até onde o governo vai esticar a corda e desistir dos instrumentos legais para confrontar o Judiciário, provocando uma ruptura democrática. Até quando o povo vai suportar tantos desmandos. Lembrando temos eleições este ano.

 

A Diretoria


 

DESEJAMOS UMA PÁSCOA CONSCIENTE A TODOS!

 

Mais uma vez a Páscoa se aproxima, época de esperança e renascimento... mas para essa Páscoa, só podemos esperar "Que Jair Messias não consiga ressuscitar depois de perder as eleições de 2022" (escreveu Miguel Paiva, do “Jornalistas pela Democracia”).

 

Entretanto, o embate nessas eleições será violento. Muito provavelmente, Bolsonaro não vai aceitar as regras do jogo se for derrotado e já deve ter preparada a acusação de fraude eleitoral - depois de não ter conseguido mudar nosso sistema eletrônico - apoiado pelos correligionários que vão provocar tumultos pelo país.  A força da democracia será posta à prova.

 

Para quem lê assiduamente as notícias na mídia, a quantidade de cientistas políticos, antropólogos, escritores, jornalistas conceituados que alertam sobre um possível golpe de Estado é imensa e assusta.

 

Mas, ultimamente, em uma mudança de tom que coincide com a queda de popularidade e o descontentamento da população por conta da inflação em rota de subida, Jair Bolsonaro afirmou que a possibilidade de um golpe de Estado para permanecer no Palácio do Planalto é “zero” - declaração dada em entrevista à revista Veja. A pergunta é: essa pessoa é merecedora de credibilidade? Um sonoro NÃO é a resposta correta, mas o problema é que muita gente não quer ver, não gosta de política, não se interessa, está alienada procurando sobreviver na sociedade caótica e desinformada que o presidente criou nos últimos 4 anos.

 

Existe é uma parcela significativa de eleitores, que precisa despertar. Eleitores mantidos na ignorância pelo ministério da Educação que loteia recursos comprados com ouro, eleitores enganados por notícias falsas, eleitores que podem comprar gasolina, carne e cenouras...

 

Entramos na corrida em busca de votos. Os candidatos são vários, as qualidades são poucas. O futuro democrático está em jogo. Queremos ser livres ou queremos ser um satélite da União Soviética?

 

A Diretoria


 

CONTRA OU À FAVOR? DEPENDE DA OCASIÃO!

 

Após um mês da invasão russa à Ucrânia, o exército ucraniano e as forças de defesa territorial conseguiram deter parcialmente o avanço vermelho; a capital Kiev continua de pé e as falhas logísticas, desorganização e confusão russa atrapalham o exército invasor.

 

Desde 24 de fevereiro, milhares de pessoas já perderam a vida, na sua maioria, civis. Dez milhões tiveram de fugir das casas onde viviam e quase quatro milhões passaram as fronteiras do país, tornando-se refugiados. Mais de metade das crianças ucranianas são deslocados de guerra; os estragos materiais no país são incalculáveis e a chance de qualquer resolução rápida do conflito já acabou há muito tempo. Hoje, o caminho está aberto para uma intensificação da agressão, com cada vez mais violência.

 

O mundo se mobiliza através de inúmeras ações para ajudar a Ucrânia, mostrando claramente que a maioria dos países civilizados é contra essa brutal e desmotivada agressão. Os esforços diplomáticos são hercúleos, a união dos países europeus é incontestável. As sanções econômicas globais aplicadas à Rùssia tem sido exemplares, embora exijam sacrifícios dos povos e governos que as estão aplicando, uma vez que não podem entrar diretamente no conflito sob pena de deflagrar uma guerra atômica.

 

E, neste contexto caótico e desumano criado por um governo totalitário, meia dúzia de outros Estados que seguem ou gostariam de seguir a mesma cartilha afirmam permanecer “neutros”, incluindo nisso o Brasil, governado por um déspota que luta com todas as armas para conseguir poder totalitário.

 

Assim essa guerra já se tornou pauta eleitoral brazuca; direita e esquerda discutem e confundem seus posicionamentos sempre com vistas a conquistar mais votos e não porque sejam de fato contra o conflito ou sintam alguma empatia pelos milhões de pessoas que sofrem diretamente por causa da guerra ou tenham qualquer preocupação pelos estragos econômicos globais que estão por vir, afinal quem vive à custa do governo não tem problemas econômicos, esse tipo de problema “menor” fica restrito aos trabalhadores, sempre os primeiros a sofrer em qualquer guerra.

 

E viva nossos políticos que mudam de posicionamento dependendo da ocasião! Ah... lembrando, em outubro teremos eleições.

 

A Diretoria


 

"Dinheiro esquecido?”

Tem um ditado popular antigo que diz que quando a promessa é demais até o Santo desconfia. Me parece que isto vale para a história do “dinheiro esquecido” que o Banco Central, de repente, lançou no ar como uma nova solução para os problemas financeiros que a maioria das famílias brasileiras enfrenta.

Do nada e “bondosamente” o Banco Central descobriu que 8 bilhões.... isso mesmo...8 bilhões de reais estavam esquecidos em contas antigas dos mais diversos bancos. O povo, apertado pela crise econômica, ficou feliz com o dinheiro extra que tinha para receber.  Principalmente os mais idosos, aposentados e castigados pela ineficiência do sistema previdenciário, que corrói a renda mês a mês, ficaram na expectativa de resolverem seus problemas.

Alguns projetaram reformar a casa, construída na época de vacas gordas e definhando com o tempo. Outros sonharam resgatar o dinheiro esquecido e trocar o carro. Televisores grandes, geladeiras novas, sofás macios inundaram o imaginário destas pessoas, que em outros tempos podiam comprar e hoje estão à margem do consumo de bens duráveis.

O resultado está sendo desastroso. Assim que o Banco Central conseguiu resolver o problema de navegação do site oficial, inundado de consultas, os apreensivos resgatadores do tesouro perdido (ou esquecido) depararam com quantias como R$ 0,01...R$ 0,02...R$ 0,41...R$ 2,21...

Famílias se cotizaram para apresentar à senhorinha que tinha R$ 0,41 centavos, uma quantia um pouco maior e assim diminuir sua tristeza. Outros acharam que não valia a pena resgatar R$ 0,41. Não vale mesmo. Não consigo imaginar neste momento o que se compre com R$ 0,41!

Quem conseguir (se conseguir) sacar boas quantias não vai contar publicamente. Então, de forma oficial 8 bilhões estão sendo recolocados na economia. A honestidade do Banco Central será elogiada e aplaudida. Mas cá entre nós, parece que esta invenção do “dinheiro esquecido” nada mais é que uma tremenda jogada eleitoral. Alguém pode dizer:  - Nossa! Como você é pessimista! Não, bem...isto é realidade. Isto é Brasil!

Helena Ribeiro da Silva

Presidenta do SEAAC de Americana e Região


 

A FORÇA TRANSCENDENTAL DAS MULHERES!

 

Este ano o tema da ONU para o Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2022 é “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, reconhecendo a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo, que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação, e resposta para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta.

 

Uma tarefa e tanto, sempre obstruída por inúmeros percalços de ordem política e social, uma vez que na prática, as mulheres ainda encontram problemas estruturais, antigos e novos, que dificultam a busca por igualdade em todos os aspectos. Apesar da popularização dos debates sobre a igualdade de gêneros, o feminismo e o combate ao machismo, ainda é comum ler, ver e ouvir relatos sobre desigualdades salariais, violência sexual, feminicídio, baixa representatividade política, entre muitos outros.

 

Ainda hoje, em todo o mundo, as mulheres possuem apenas três quartos dos direitos legais que cabem aos homens, segundo índice do Banco Mundial. Essa disparidade lhes restringe a capacidade de conseguir um emprego ou de abrir uma empresa, bem como de tomar as melhores decisões econômicas para elas e suas famílias.

 

Mas, e ainda bem que existe sempre uma “mas”, a força da mulher é transcendental. Seja em casa ou no trabalho, o fato é que a força produtiva está nas mãos de mulheres. Elas sempre se destacam pela qualidade e competência.

 

A luta feminina é cheia de altos e baixos, mas também é incansável, cheia de união, perseverança e, acima de tudo, compromisso, e acabará por vencer todas as formas de preconceito e as desigualdades de gênero e raça ainda existentes no Brasil. Mulheres unidas conquistarão uma sociedade mais justa, fraterna e melhor para todos, homens e mulheres.

 

A Diretoria


 

ROTEIRO DA TRAGÉDIA ANUNCIADA!

 

Existe um roteiro brasileiro de tragédias anunciadas. Entra ano, sai ano e as chuvas intensas do verão continuam caindo pesadamente. Há elementos comuns em todos os casos que acontecem. Por onde desaba, a chuva deixa um rastro de destruição e mortes, transformando ruas em rios, com pessoas se agarrando onde conseguem para não serem arrastadas, balcões e produtos de lojas boiando e carros sendo levados por cachoeiras de lama.

Quando as águas baixam é possível observar os estragos e as ruínas causados pela falta das medidas que deveriam ser tomadas e não foram. Mais fácil culpar o caráter excepcional das chuvas, a força irrefreável e insensível da natureza ou, como diz o presidente Jair Bolsonaro, as pessoas que constroem suas casas em áreas de risco.

 

O fato é que os órgãos de defesa das regiões mapeadas e sabidamente afetadas pelas chuvas não estão preparados para lidar com isso. Não temos uma cultura de prevenção em casos do tipo. Faltam monitoramento, sistemas de alerta, acordos entre poder público, associações de moradores e iniciativa privada para definir como as pessoas podem ficar em segurança, mesmo em abrigos temporários, quando a volta para casa ou ao trabalho representa risco de morte.

 

Não há investimentos públicos para conter o desastre natural e assim, a ausência de obras estruturais e emergenciais é parte do desastre. Obras simples de contenção de encostas e de desobstrução de um canal subterrâneo no município poderiam evitar o pior.

 

O roteiro da tragédia anunciada tem outros desdobramentos; uma delas é política, e impede que gestores públicos se dediquem a projetos que podem não ser entregues em sua gestão, pois mesmo se funcionar, não trarão louros ou visibilidade: ninguém noticia quando os sistemas de prevenção funcionam e todos acordam em segurança para seguir suas vidas.

 

O estresse climático é outro item que precisa ser lembrado antes, durante e depois de tragédias naturais, uma vez que ninguém ignora que o impacto da crise climática na América do Sul inclui um aumento da precipitação média no Sudeste do continente, o que significa um aumento da ocorrência de chuvas intensas.

Assim, o mesmo roteiro trágico continua gerando uma tragédia novinha a cada ano, nos mostrando que pouco ou nada nossos governantes - aqueles que deveriam e poderiam minimizar o sofrimento da população - aprendem com a dor alheia, justamente por ser alheia.

 

Mas o que esperar dos gestores de um país que produziu mais de 645 mil mortos durante a pandemia e frente a uma guerra na Europa fica em cima do muro?

A Diretoria


 

O QUE AS MULHERES DESEJAM DO PRÓXIMO GOVERNO?

 

“Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. “Ela é muito feia. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque ela não merece”. “O cara paga menos para a mulher porque ela engravida”. “O Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer”. Essas frases fazem parte do discurso machista do presidente Jair Bolsonaro, que deixa nítido que sua política é de absoluta violência institucional contra as mulheres.

 

No Brasil, as mulheres são mais da metade das pessoas desempregadas, atingindo 7,5 milhões. Mais de 30 milhões de lares são chefiados por elas, mas o atual governo excluiu mais de 1,5 milhão de famílias do programa Bolsa Família, em que 92% dos titulares são mulheres.

E o governo que ataca com só palavras, mas impõe uma política econômica que aumenta a pobreza e violenta as mulheres.

 

Assim, até ficamos surpresos que a Justiça Federal em São Paulo determine que o governo federal repare a população por meio do pagamento de R$ 5 milhões pelos danos morais provocados por declarações do presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, que discriminam e reforçam o preconceito contra mulheres, demanda que vai se arrastar por um bom tempo, quando nem sequer deveria acontecer.

 

Infelizmente, o Brasil está em um momento muito delicado e triste em relação às mulheres e muito pouco é falado sobre isso, pois o tabu em relação a violência contra elas não deixa abrir o dialogo, enquanto o desmanche das políticas públicas voltadas para a mulher as prejudica ainda mais.

 

Analisar as questões relativas aos direitos das mulheres no atual contexto não é tarefa simples, pois, não bastassem às imensas dificuldades de viver sob um governo de extrema direta - e, portanto, completamente oposto aos sentidos das lutas de gênero, ainda vivemos sob a bandeira de uma trágica epidemia, inédita, dolorosa, difícil que agride todos individual e coletivamente, afetando inclusive nossa capacidade de pensar, pois, não sabemos ao certo em que ponto estamos, quanto pode piorar e não vemos um horizonte claro que possamos alcançar.

 

No meio de tanta insegurança e incerteza, dois fatos: 1º o desafio de destruir todas as formas de opressão e exploração passam por construir outra sociedade; 2º em outubro haverá eleição geral e mais do que nunca será exigido das mulheres – e de todos os eleitores - que votem com consciência!

 

A Diretoria


 

TECNOLOGIA DIVERSIFICA A LUTA FEMININA NO SEC.21!

 

Neste século 21, o movimento feminista conquistou muitos avanços. Entretanto a luta das mulheres por direitos iguais vem se dando ao longo de muitos séculos ao longo da história, uma vez que elas tem batalhado incansavelmente por direitos como casar com quem quiser, vestir-se como quiser, ter educação qualificada, dirigir, votar, concorrer a cargos públicos, disputar cargos altos no mercado de trabalho, ter oportunidades para ascender social e financeiramente, ter o controle total de seu corpo.

 

Hoje, a rápida e intensa disseminação de informações via internet tem ajudado o feminismo a construir uma rede de troca de conhecimento, avanço das pautas, de conquistas e discussões acerca da resistência do movimento. Através da internet, mulheres se mobilizaram e trazem a tona temas como estupro, o assedio e cultura de violência contra a mulher que a sociedade ainda enfrenta.

 

Hoje, a luta está mais centrada em assegurar direitos, equalizando uma sociedade historicamente injusta. Por isso todas as vertentes do movimento feminista são importantes. Porque, por mais que seja difícil para uma mulher conquistar um importante espaço social, seja no trabalho ou na educação, ou no que ela desejar, é infinitamente mais difícil se a mulher for da periferia e, mais difícil, ainda se ela for negra ou lésbica. As lutas e opressões ganharam outras dimensões que só quem vive sabe de fato o que significam.

 

Assim, o feminismo se multiplica em vários grupos e tendências, criando novas formas de protestar usando a tecnologia digital para esclarecer, chamar a atenção e fazer barulho, mostrando que a ideia de igualdade entre sexos ainda precisa de muita luta para ser definitivamente alcançada.

 

A Diretoria


 

PANDEMIA 2022!

 

A ficha de muitos brasileiros ainda não caiu! O Corona vírus vai permanecer entre nós por muitos anos e se as crianças não forem vacinadas, em algum momento elas serão infectadas. Podem ficar assintomáticas, podem ter sintomas leves, podem apresentar a forma grave da doença e além de tudo isso, vão transmitir para muitas outras pessoas. E se for o seu filho ou filha? E se por causa de sua criança outra pessoa morrer? Se sua criança morrer? Sua consciência e seu espírito estão preparados para isso?

 

Infelizmente, a irracional propaganda negacionista realizada pelo presidente da república desde o começo da pandemia e endossada plenamente pelo ministro da saúde, levantou muitas dúvidas em pais e tutores, menos esclarecidos, após a aprovação da primeira vacina contra a covid-19 para crianças entre 5-11 anos.

 

Decididos a manter seu ponto de vista insano e talvez economizar alguns trocados nessa área, uma consulta pública - absolutamente desnecessária, uma vez que a vacina já havia passado por todos os testes necessários e aprovada pela Anvisa, além de instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde  - foi convocada pelo Ministério da Saúde, sob o argumento de que “a pressa é inimiga da perfeição”.

 

A ideia clara era criar obstáculos para a vacinação das crianças brasileiras, buscar desculpas para não agir e manter espaço para os negacionistas, estimular a desinformação, criando um fato político que poderia contabilizar votos nas eleições.

Mais um episódio vergonhoso para os brasileiros, que mostram uma total falta de caráter, empatia, bom senso do governo federal liderados por uma pessoa do mal que deseja prejudicar aqueles que não lhe concedem o voto.

 

Acabou em pizza, uma vez que a maioria dos brasileiros ainda não enlouqueceu, mas não sem causar um atraso na vacinação que pode vir a causar muitos malefícios à população.

 

Esse é o nosso Brasil da pandemia 2022 e cabe aos brasileiros avaliarem mais este capítulo para tomarem sua decisão na hora do voto.

 

A Diretoria

 
 

Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio de Americana e Região

Trabalhador Conscientizado, Sindicato Transformado!